terça-feira, 8 de março de 2011

CIVILIZAÇÕES

CIVILIZAÇÕES DE MENORES PORTES
     O IMPERIO DO SAHARA 


Há milhares de anos passados, existiu uma civilização que se estendia desde o atual deserto do Sahara ( sua fronteira oeste ), por toda a largura da África, continuando a leste através da Ásia até as Montanhas do Himalaia. Essa civilização era chamada “O Império do Sahara” e atingiu um nível tão alto de realização que o termo “Idade de Ouro” foi também atribuído a esse período.-
O Deserto do Sahara era então uma terra fértil. Havia muitos cursos de água e toda a área possuía umidade e abundância em um clima subtropical. O Nilo, tal como é hoje, assemelha-se aos cursos de água daquele período. A descrição que se segue da civilização e condições que prevaleciam, diz respeito á um período há 68.000 anos A.C., quando o Reino do Sahara atingiu o seu ápice.-
No meio do Império do Sahara, estava a capital, famosa em todo o mundo por seu esplendor. Os edifícios do Poder Executivo ficavam localizados no centro da capital, sobre uma suave elevação, e desse centro a cidade propriamente dita se estendia uniformemente em todas as direções. A cidade era conhecida como a “Cidade do Sol”. As abóbadas de muitos edifícios eram cobertas com lâminas de ouro puro, e os interiores decorados com jóias. O ouro e as jóias era materializados diretamente da Eterna Substancia do Uno.-

O Rei Imperador, na ocasião não ascensionado, era o Mestre que hoje conhecemos como El Morya. Seu Império era um exemplo de perfeição; desde aquela época nunca mais existiu naquela área nada que se aproximasse de tal apogeu. Por centenas de anos, essa perfeição foi sustentada, e não havia necessidade de nenhum exercito ou forças armadas de nenhuma espécie.-
El Morya tinha a assistência de um Conselho de 14 Mestres Ascensionados, cada dois deles trabalhando em um dos sete Raios. O governo, propriamente dito, consistia de sete departamentos que controlavam as atividades da Ciências, Industrias e Artes. Cada chefe de departamento trabalhava diretamente com o Conselho e portanto estavam sintonizados o tempo todo com o Plano Divino. Todos trabalhavam para o bem de todos.-
A queda dessa civilização soa como historia familiar. Encontramos as mesmas causas internas já apontadas para a “Queda do Homem”, a civilização Lemuriana e Atlantida. O caminho descendente começou quando o povo desviou sua atenção de Deus para eles próprios. A civilização de Sahara se entregou á gratificação dos sentidos. Tornaram-se ingratos ás graças que a Natureza dá e á própria vida. Houve mau uso de energia, os seus habitantes tornaram-se egoístas, e tudo isso criou condições destrutivas. Deus, o doador de toda a energia da Vida, espera que seja feito um bom uso dela, para que ela possa abençoar o resto da criação com atividade harmoniosa. Sem esse correto uso da energia, uma civilização não pode mais ser sustentada dentro do Plano Divino e, então, entra em colapso.-
O Rei Imperador, prevendo o que estava para acontecer, reuniu seu Conselho e suas equipes em seu palácio. Um elaborado banquete foi servido, tendo sido materializadas toda a comida e a bebida. Quinhentas e setenta e seis pessoas estavam presentes. Um Mestre Ascensionado apareceu vindo do nada e dirigiu-se á audiência. Ele explicou, que por causa da decadência da civilização, o rei e sua família deveriam ser levados embora. Também predisse que um príncipe, que estava se aproximando da fronteira do reino, tomaria posse do governo do Império. Após terminar, o Mestre lentamente desapareceu de vista.-
Sete dias depois do banquete, o Rei Imperador partiu e nunca mais foi visto. Um príncipe visitante, de uma país menos desenvolvido, chegou pouco depois e, descobrindo as condições do Império, autoproclamou-se governante, não encontrando nenhuma oposição.-

Dois mil anos depois ( 66.000 anos A.C. ), a maior parte do Império transformou-se num deserto. Os rios secaram e a desolação reinou por toda parte como resultado da discórdia da humanidade.-

Depois disso, seguiu-se um grande cataclismo que resultou na formação de um mar interior, onde agora é o Deserto do Sahara. O cataclismo que submergiu Poseidon por volta de 10.000 anos A.C. secou esse mar, e parte do Império do Saara original tornou-se o que hoje é conhecido como o Deserto do Saara.-

  A CIVILIZAÇÃO DE GOBI

A Civilização de Gobi coexistiu com a civilização de Sahara. Era fronteiriça com ela e ambas atingiram um alto nível de desenvolvimento quase ao mesmo tempo e sofreram o mesmo destino, isto é, o ápice das duas civilizações não terminou por um cataclismo, mas ambas foram dominadas por hordas primitivas.-
Não há muito o que dizer a respeito da civilização de Gobi que tenha sido diferente das
outras civilizações desaparecidas.-

A CIVILIZAÇÃO MERU

Entre os anos 12.000 e 10.000 A.C., existiu uma civilização na América do Sul que alcançou um alto nível de realização. Coexistiu com a civilização de Poseidon, e foi um rebento da cultura nesse continente.-

A América do Sul, naquela época, era chamada de Meru, em homenagem ao Deus Meru, que é o Manu da Sexta Raça Raiz e cujo Retiro fica perto do Lago Titicaca. A civilização se encontrava ao longo do Rio Amazonas, Madeira e Juruá e estendia-se, numa direção leste-oeste, desde o delta do Amazonas até aproximadamente setenta graus na longitude oeste, ás fronteiras leste do Peru e Colômbia.-

O nome “Amazonas” significa “destruidor de embarcações”, referindo-se ao cataclismo que ocorreu por volta de 10.000 A.C., que causou sérios danos á América do Sul e que submergiu Poseidon. O rio, naquela época, era navegável, vindo desde o Lago Titicaca até o Oceano Atlântico. Um canal havia sido construído desde o Atlântico até o Pacífico, tendo o Rio Amazonas e o Lago Titicaca como conexão entre ambos. O Rio Amazonas era muito mais profundo do que é hoje.-

Próximo á Foz do Amazonas, existiam lindas e grandes quedas d’água. Entre as quedas d’água e a costa do mar, originalmente á cerca de 100 kms. ao sul do rio, existia uma cidade importante. Foi soterrada durante o cataclismo que destruiu a civilização Meru. Essa cidade está agora soterrada a 30 metros abaixo da superfície da terra.-

A Foz do rio alargou-se muitos quilômetros durante o cataclismo. Um obelisco de metal imperecível, coberto com hieróglifos de uma Era anterior marcava o ponto mais alto da cidade. Esse obelisco tinha originalmente 30 metros de altura.-

A capital do Império, que era seu centro religioso, estava localizada perto do Rio Madeira. A segunda cidade importante estava localizada perto do Rio Juruá. Era um centro de comercio, e muitos dos prédios governamentais ali estavam localizados. Era, também, o centro da industria de jóias. Muitas pedras preciosas eram cortadas e lapidadas ali. Como a cidade era construída numa série de círculos concêntricos, a parte mais interna media 4 quilômetros de diâmetro. Nessa área, foram construídos os prédios do Poder Executivo do Império.-

As ruas do comércio partiam desse circulo interno como os raios do eixo de uma roda. Todas as ruas do comercio eram pavimentadas e construídas de dezoito a vinte e quatro polegadas ( o equivalente a aproximadamente 50 cms.) abaixo do nível do solo. Eram inundadas todas as manhãs e cuidadosamente lavadas antes que o novo dia começasse.-

A três quilômetros do circulo interno, situavam-se as ruas panorâmicas que funcionavam como local de lazer. Dessa maneira, as atividades comerciais não interferiam com a beleza e conveniência dos passeios.-

Quase todos os edifícios continham andares de cobertura que possuíam cúpulas ajustáveis que eram construídas em quatro seções e podiam ser transformadas em quartos de dormir ou salões de festas.-
O clima era semitropical e os dias sempre tépidos e confortáveis. Temperaturas extremas
eram desconhecidas e á noite soprava uma brisa fresca vinda das montanhas circundantes.-
O capitólio, propriamente dito, era um grande prédio revestido de mármore creme e o piso
feito de ladrilhos de pedras verdes.-

Um gigantesco Templo chamado “O Templo de Deus Vivo para o Homem” era o centro espiritual da capital e de toda a civilização. Nele podiam se acomodar, sentadas, dez mil pessoas. No centro do Templo, havia uma coluna quadrada, com treze metros de altura; sobre ela ficava um globo de cristal com 1 metro de diâmetro. Ele continha no seu interior uma suave e luminosa luz branca própria. A despeito de sua suavidade, era tão intensamente brilhante que todo o Templo ficava brilhantemente iluminado por ela. Esse foco de luz havia sido trazido e colocado no Templo por um Mestre Cósmico como uma atividade de Sustentação e Doação de Vida para o povo. O globo de cristal irradiava não apenas Luz, mas Energia e Poder, constituindo um dos meios básicos de sustentação da civilização Meru.-

A energia necessária para luz, aquecimento e propulsão também era gerada e transmitida por instrumentos como baterias. Se usadas para propulsão, eram conectadas ao veículo usado. Sete diferentes tipos dessas caixas transmissoras de energia estavam em uso. Essas também tinham, a exemplo do modelo Atlante, um volume de 60x60x80 cms. Tinham a capacidade de reunir as correntes de energia que existiam na atmosfera, operando semelhantemente á outra caixa em poder da civilização Atlante. Essas correntes de eletricidade eram de um tipo mais potente e de melhor qualidade das baterias e caixas de força que conhecemos atualmente. Podiam ser afetadas através da força do pensamento, mas também podiam ser controladas por meios mecânicos.-

Certos metais eram combinados com vidro, através de um processo de fusão, e daí resultava um produto imperecível tão forte quanto o aço. Talvez o obelisco da cidade anteriormente mencionado, perto da Foz do Rio Amazonas, tenha sido feito com esse material, mas é mais certo que tenha sido feito de Oricalco, uma substancia dura como o diamante e mais precioso do que o ouro, pois basicamente é um ouro endurecido com igual proporção de prata.-

O povo de Meru tinha cabelos dourados e pele clara e rosada. Os homens mediam cerca de 2.70 m. de altura e as mulheres, em média, 2.20 m. Todos possuíam lindos olhos violetas. A raça expressava uma inteligência calma, serena.-

O nome do imperador era Casemir Poseidon, um Mestre Ascensionado que era um descendente direto dos poderosos Mestres Dirigentes da Atlantida. Sua coroa consistia de uma – simples tira de ouro com um grande diamante no centro da fronte. Seus pesados cabelos dourados desciam até os ombros. Casemir Poseidon era muito amado por seu povo e sua memória foi mantida viva como um mito e fábula por muitos séculos.-

Os registros dessa civilização foram preservados pelos Mestres Ascensionados. Estão guardados, para futuro uso, em caixas de metal medindo 80 cms. de comprimento, 30 cms. de largura e 1.30 cms. de altura.-

Esses registros foram gravados em lâminas de ouro com um cinzel. Por um período, esses registros foram conservados no “Templo do Deus Vivo para o Homem”. O original, ou uma cópia, está agora no Retiro de Teton, nas Montanhas Rochosas, no Templo do Arcanjo Miguel. Um dia, no futuro, o registro das realizações da civilização Meru serão revelados ao mundo exterior.-

Pouco antes que a capital que acabamos de descrever fosse sepultada, ela atingiu seu ápice de glória, e o Grande Mestre Cósmico, que inicialmente atraia a Luz pela qual ela foi desenvolvida e sustentada, apareceu pela última vez ao Império. Ele predisse um cataclismo inevitável, e anunciou que aquela seria Sua última aparição. Não especificou a data do cataclismo. Aos que desejavam ser salvos, foram dadas instruções para partir e indicaram-lhes para onde ir. O aviso dizia que a catástrofe seria súbita e total. Após o término dessa profecia, Sua imagem desapareceu rapidamente de vista. Para tristeza do povo, o pedestal e o globo de cristal que
continha a Luz Eterna desapareceram com ele.-
Depois de um ano, a lembrança da profecia desapareceu. Como nada de diferente acontecera, a ansiedade da população passou. A dúvida quanto á veracidade do cataclismo anunciado começou a surgir.-
Casimir Poseidon e aqueles mais desenvolvidos espiritualmente, abandonaram a região e estabeleceram residência na parte oeste dos Estados Unidos. Lá permaneceram até que terminasse o cataclismo. Antes de partir, o imperador selou seu palácio e o Templo no qual a esfera de Luz descrita anteriormente tinha sido mantida.-
Os remanescentes do povo Meru tornaram-se cada vez mais céticos e rebeldes. Uma
pessoa tentou forçar a entrada no Templo selado e caiu morta á sua porta.-
Por volta do quinto ano após a profecia, o Sol escureceu ao meio-dia, e um grande temor espalhou-se pela atmosfera. Ao por do Sol, temíveis terremotos sacudiram a terra e demoliram todos os edifícios. O caos se estabeleceu. Antes do amanhecer, as grandes forças destrutivas tinham feito o seu trabalho.-
Todo o continente Meru, atualmente chamado América do Sul, perdeu seu equilíbrio. Ele se inclinou e rolou para o leste, submergindo toda a costa leste numa extensão de 390 kms. A costa permaneceu nessa posição por várias centenas de anos e então, gradualmente, reergueu-se para os 120 metros de sua posição original. Nenhuma mudança ocorreu desde então.-
Assim, outra civilização de esplendida realização chegou a um brusco fim. Quando uma parcela da humanidade tem a ventura de se colocar sob a radiação de uma Grande Mestre de Luz para manter o equilíbrio, em troca é necessário que a humanidade faça um contínuo esforço para compreender a Lei Cósmica e trabalhar com boa vontade em harmoniosa cooperação com essa Lei. De acordo com a Lei de Deus, se á uma parcela da humanidade foi ensinado o caminho do mestrado e foi relembrada, vida após vida, de sua origem Divina, mas sua contribuição para manter o equilíbrio não é suficiente, os Mestres da Luz devem retirar seu Poder Sustentador.-
Pensamentos e sentimentos de ódio, raiva, vingança e ressentimento de qualquer espécie são registrados por todos os seres elementais ( a Natureza ). Quando essa energia desqualificada se acumula a uma certa pressão, a força autogeradora e autopurificadora que existe no seio da Natureza se levanta e expulsa tudo o que está em desacordo com a “Lei do Uno”. Assim, as qualidades registradas retornam á sua fonte, o Homem individual, na forma de cataclismos por meio dos quatro elementos da Natureza. Portanto, um cataclismo é a maneira da Natureza se aliviar, purificar e tornar-se livre da contaminação dos pensamentos e sentimentos humanos discordantes, retornando á sua condição primitiva. Uma boa imagem para isso, a idéia de que a Natureza seria um corpo habitualmente em repouso e os pensamentos e ações dos Homens fossem pequeninos grãos de pólen. Em determinado momento, esses “pólens” irão irritar o nariz daquele “corpo” e a conseqüência natural disso é um poderoso “espirro”, aterrador, se considerarmos o tamanho de tal “corpo”.-
As pessoas, a humanidade em geral, podem fazer muito para aliviar as condições discordantes da Natureza, causadas pelo mau uso da energia feito pela humanidade anteriormente. Há grande necessidade de transmutar a energia desqualificada que está concentrada nos cinturões de gás. Isso pode ser feito pelo poder de invocações em grupos ou individualmente. “Tu invocarás uma intenção e essa se concretizará no teu interior.” ( Job:22.28 ). O poder da palavra falada é muito efetivo.-
 
A CIVILIZAÇÃO DE POSEIDON 

Poseidon era o nome de uma ilha localizada no meio do Oceano Atlântico. Foi o ultimo remanescente do continente original da Atlantida. Esse pequeno “resto” do originalmente enorme continente da Atlantida é comumente confundido com a Atlantida propriamente dita. Até mesmo Platão, que de acordo com a Ordem Rosacruz era um membro dessa escola esotérica secreta, chamou a ilha de “Atlantida”. Algumas vezes, essa dificuldade em separar e distinguir entre os dois nomes se deve também a dados fornecidos pelos escritos antigos. Felizmente, uma leitura cuidadosa de cada palavra sobre esse assunto, é possível, na maioria dos casos, separar o material que fala da primitiva Atlantida daquele sobre a civilização de Poseidon, que existiu a mesmo tempo que a civilização Meru. Poseidon se estendia desde o sul da Groenlândia até os
Açores e as atuais Ilhas de Açores e da Madeira eram o ponto mais alto da cadeia de montanhas
de Poseidon.-
Há 14.000 anos passados, Poseidon alcançou um alto grau de desenvolvimento no que diz respeito ao conhecimento da Lei Cósmica e de conquistas cientificas. Um Grande Mestre de Luz estava á testa do Governo. Esse estado de realização foi mantido até cerca de 10.500 anos A.C. quando começou o declínio da civilização que culminou na catástrofe que ocorreu por volta do ano 10.000 A.C..-
Durante o auge da civilização Poseidon, houve uma província onde se fez uma tentativa de criar uma nação de Mestres Ascencionados. O povo que havia nessa área tinha o poder de precipitar, da substancia universal, muitas coisas de que necessitavam, incluindo alimentos e vestimentas. Eles se sentavam á mesa e o alimento necessário aparecia á sua frente. A atividade transmutadora da Chama Trina era visível a todos e depois de completar suas tarefas, o corpo físico, já igual ao nosso, era colocado nessa Chama e desaparecia instantaneamente. Uma vez que as Chamas eram conservadas em Templos, e ali mantidas pelos sacerdotes, naturalmente essa operação se realizava em um Templo.-
A tecnologia era muitíssimo avançada. A civilização de Poseidon se comunicava com o mundo todo por meio de aeronaves. Entre outros lugares, viajavam á Meru e, principalmente á área onde está localizado o Parque Yellowstone, no Wyoming. O transporte aéreo de nossos dias é, em muitos aspectos, imperfeito e primitivo, comparado ao deles.-
A mina de ouro mais rica que já existiu ficava no Parque Yellowstone. Estava sob o controle do Governo de Poseidon e seu nome remonta àquela época. O termo “pedra amarela” originou-se de uma mina na área, que continha diamantes amarelos de enorme tamanho, mas o forte da produção de Yellowstone era, fundamentalmente o ouro. Técnicas adiantadas de extração de rocha eram usadas na operação das usinas Yellowstone e grande parte de sua riqueza era usada para fins experimentais e de pesquisa no campo da Química e de outras Ciências Naturais.-
Assim como outras, também a civilização Poseidon extraía a energia necessária para iluminação, aquecimento, força e propulsão através da acumulação, concentração e transmissão das correntes existentes na atmosfera circundante.-
Antes de cada grande cataclismo, grandes esforços são feitos pelos Mestres para familiarizar o povo com a Verdade. Ao tempo da submersão de Poseidon, apenas quinhentas entre sessenta milhões de pessoas deram crédito ás palavras da verdade. Isso não era suficiente para manter o equilíbrio.-
Cinco anos antes da submersão de Poseidon, os Mestres alertaram o povo sobre os próximos eventos. Os Seres Ascensionados e os Mensageiros Cósmicos de muitos Reinos vieram e falaram por intermédio do clero e dos oráculos. A princípio, o povo deu ouvidos ás Suas palavras ese ocupou delas por algum tempo. Era algo novo e excitante, além de diferente. Depois, quando
nada aconteceu nos dois anos que se seguiram aos avisos, o povo retornou ás suas buscas da assim chamada felicidade. Á partir de então, o povo de Poseidon perdeu a fé nos sacerdotes da verdadeira Ordem Branca, e esse comportamento abalou a sustentação da ilha.-
Os Seres Ascensionados preservaram edifícios, cidades inteiras, registros, fórmulas e tudo o que desejavam, selando tudo hermeticamente no fundo do Atlântico. Eles o trarão á tona novamente, na nova Era que se aproxima, revelando a todos a verdade da perfeição da Atlantida.-
Os altos sacerdotes dos Templos foram instruídos pela Hierarquia Espiritual a reunir todos os inestimáveis tesouros nos Templos em que oficiavam, e embarca-los nas embarcações ancoradas nos portos. Assim, a preparação para o êxodo dos membros da Ordem Branca e seus seguidores começou.-
Sem alarde e sem pressa, os guardiães da Era Atlante prepararam-se para a hora final, quando seriam solicitados a deixar sua amada Poseidon. A cada dirigente, foram dadas ordens seladas contendo o destino de seu barco. Cada destino era um abrigo seguro, pré selecionado que, ou não seria afetado pelo cataclismo ou, pelo menos, muito pouco. Dessa maneira, a Verdade e o Conhecimento dos Ensinamentos do Mestres Ascensionados foram preservados por gerações ainda por vir.-
Os preparativos dos sacerdotes incluíram retirar as Chamas dos altares e leva-las, e aos documentos sagrados, em que constavam o conteúdo de muitas conferencias, para lugares seguros

Esses sacerdotes e chelas que permaneceram fiéis á Luz foram avisados da data em que Poseidon deveria submergir. Á uma predeterminada hora, á noite, os seguidores da Ordem Branca carregaram suas naus com os tesouros dos Templos que puderam arrancar das mãos dos sacerdotes cobiçosos. Cem embarcações á vela, equipadas com remo, foram tripuladas. Os navios levaram quarenta voluntários cada um, incluindo um sacerdote por navio.-

Depois do embarque, o dirigente de cada embarcação abriu as ordens seladas. Esses documentos continham o destino de cada barco. Ao sacerdote Hilarion ( que futuramente seria Paulo, um dos discípulos de Jesus ), foi ordenado levar a Chama da Verdade através do Oceano Atlântico e do mar Mediterrâneo, até a Grécia. O sacerdote Seraphis Bey e seu grupo deveriam levar a Chama da Ascensão para Luxor, no Egito. 

Os que guardavam a Chama da Liberdade foram instruídos a leva-la para o sul da França ( Gália, na época ). Era tarefa de cada embarcação chegar a um lugar seguro antes que o oceano se transformasse num mar fervente pela ação do cataclismo, senão nenhum barco sobreviveria.-

Das cem embarcações que deixaram Poseidon, apenas dez chegaram. O tempo e as condições kármicas eram tais que o Momento Cósmico não poderia esperar a chegada das naus aos seus destinos, se atrasassem em relação a certa data, por qualquer razão que fosse.-

Os tesouros de Poseidon foram levados para diferentes partes do globo. Registros foram levados para o Egito, Tibet, China e outras partes de extremo leste. Alguns dos registros Atlantes foram, mais tarde, encaminhados á Biblioteca de Alexandria onde, por fim, foram destruídos pelo fogo. Os registros que não foram levados para Alexandria permaneceram intactos. Esses serão revelados num futuro próximo, quando a maldade, viciosidade, fanatismo e intolerância da mentalidade ortodoxa estiverem dissolvidos a ponto de não conseguirem destrui-los.-
Como dito antes, dez das embarcações que partiram de Poseidon chegaram salvas a seu
destino ou próximo de seu destino.-
-
Um barco, sob a direção de Seraphis Bey, chegou a Luxor;
-
Um, sob a direção de Hilarion, chegou a Creta;
-
Um, sob a direção de Paulo, o veneziano, chegou ao sul da França;
-
Pelo menos um, que navegou em direção ao oeste, chegou ao México;
-
Pelo menos um, que navegou em direção ao oeste, chegou ao Peru;
-
Pelo menos uma outra embarcação que navegou em direção ao oeste, chegou ás Ilhas
de Páscoa;
-
Pelo menos um, que navegou em direção ao oeste chegou á Ásia;
-
Três outras embarcações chegaram a seus destinos predeterminados, no entanto seus
destinos não o foram revelados.-
Seraphis Bey e seus homens atingiram seu destino segundos antes do Rio Nilo
transbordar.-

Hilarion e seu grupo chegaram a salvo em Creta que, naquela época era ligada ao continente. Foi lá que Hilarion colocou a Chama da Verdade. Esse foco foi, mais tarde, usado para criar o Templo da Verdade em Creta e o Oráculo de Delphos, na Grécia. Mudanças subsequentes na superfície da Terra, ocorridas após a catástrofe de Poseidon, separaram Creta e o continente.-
O Mestre Ascensionado Seraphis Bey deu testemunho sobre sua viagem a Luxor. Por
causa de sua significação histórica, ele é transcrito aqui como me foi dado originalmente.-
“Quando a Ilha remanescente da Atlantida estava para submergir nas ondas, o clero que

havia permanecido fiel á Hierarquia Espiritual empenhou-se em atingir a consciência do povo e alerta-lo sobre as iminentes mudanças cataclísmicas. A novidade sempre tem atrativos para a mente exterior e, por algum tempo, o assunto foi objeto de conversação e obteve considerável interesse; o entusiasmo e interesse da população logo fizeram surgir os aspirantes, os servidores, os chelas, assim como os diletantes e, á medida em que os anos passaram, o clero paulatinamente se tornou rígido, arrogante, orgulhoso, tão versado na Lei em seu aspecto mental, exterior, que aprisionou sua consciência em um nível mental, ficando á parte da inspiração e da Mensagem de Cristo que chega como uma pomba, humilde, simples, sem adornos. A partir dessa arrogância espiritual, o clero dominou as massas e aqueles que representavam a verdadeira Ordem Espiritual se tornaram poucos.-
Aqueles entre nós que permaneceram fiéis á Luz foram informados quando chegou o
momento da submersão do continente. A uma determinada hora, numa determinada noite, carregamos as embarcações com todos os belos tesouros de nossos Templos, aqueles que conseguimos arrancar das mãos dos sacerdotes cúpidos, com uma prece em nossos corações e os poucos fiéis em nosso barco, navegamos através do Atlântico e do Pacifico para várias terras.-
Nenhum de nós sabia para onde deveríamos ir até que abrimos as ordens seladas, após estarmos longe da praia. Sabíamos que havia um prazo, um elemento a ser considerado, porque a submersão de um continente afeta vitalmente os poderosos oceanos e nós estávamos em pequenas embarcações que se sacudiam como pequenas lascas de madeira nas ondas do mar.-
Nós soubemos, ao abrir nossas ordens, que nosso destino era o Egito. Todos nós, em número de quarenta, concentramos nossa força de oração, fé, energias físicas, nossa persistência, revezando-nos dia e noite, remando para ajudar as velas, cada um tentando cumprir aquele prazo sem adiamento, não tanto interessados na sobrevivência de nossos corpos, mas interessados em levar nossa carga, as brasas da Chama da Ascensão, que era a Herança Espiritual da Atlantida confiada a nós, á terra firme antes que nosso barco pudesse ser engolido pelo maremoto que se formava. E conseguimos! Navegamos Nilo acima, e quando desembarcamos na região de Luxor, carregamos conosco, em um braseiro dourado, através da chuva, vento e tempestade, uma Chama Viva, coração do Templo da Ascensão da Atlantida, para planta-la em Luxor. Protegíamos a Chama com nossos próprios corpos. Cada um de nós, alimentando a Chama com a dos nossos corações, insuflando-a com a respiração de nossos lábios e as preces de nossas almas e espíritos, mantinha a Chama viva naquele momento, quando aportamos. Quão gratos nossos corações ficaram ao constatar que existia ao menos uma brasa. 

Ajoelhamo-nos em volta daquela Chama da Ascensão e, quando o fizemos, a terra tremeu e o poderoso Nilo inundou suas margens. Eu admito que as lágrimas correram enquanto Poseidon, o coração da Atlantida, o lar que conhecíamos, e os Templos, cuja magnificência até hoje não foi igualada, nossos entes amados, nossos familiares, desapareciam sob as ondas para dentro do coração do mar.-
Nós nos revezamos nos remos, remando contra o tempo, sabendo que um momento Cósmico espera que não haja fraqueza da carne, dúvida na mente, medo nos sentimentos, e nenhuma exteriorização de karma destrutivo de nenhum dos homens que pudessem fazer parte daquela embarcação cheia de indivíduos encarregados da missão de levar a Chama da Ascensão para Luxor. Tínhamos que conseguir nosso objetivo, apesar de qualquer ou de todos os obstáculos individuais e coletivos, dentro do tempo marcado. Como nos rejubilamos quando atingimos a Foz do Nilo e sabíamos que estávamos, afinal, há cerca de quinhentas milhas do nosso destino! As lágrimas correram por nossas faces quando, por um momento, esticamos nossos braços e flexionamos os músculos dos braços e mãos para alivia-las da pressão do trabalho nos remos que tínhamos manejado para fazer avançar nossa galera quando o vento não enfunava as velas e não nos ajudava a atingir nosso destino. Agradecemos a Deus que nos criara enquanto contemplávamos a imóvel e brilhante brasa daquela Chama da Ascensão, sabendo que no interior da Sua Presença residia o caminho de volta ao lar, não apenas para nós mesmos, mas para todos que haviam perdido seus corpos na submersão da Atlantida e que de novo esperariam, ás portas do renascimento, por uma nova encarnação, sobre as terras que remanesceram na superfície da Terra. Levantando com renovada força pelo reconhecimento de nossa fonte, remamos rio acima para Luxor. Eu me lembro do controle louvável dos membros de nosso grupo que, em lugar de correrem para o lado do barco quando ancoramos a embarcação, aguardaram meu desembarque, carregando o braseiro, dentro do qual a centelha da Chama da Ascensão ainda queimava. Então, formando uma solene procissão, todos me seguiram para a terra firme. Ajoelhamo-nos em volta da Chama que tínhamos mantido viva com nosso próprio alento, nossas preces e afinco durante as noites chuvosas no mar, durante os dias nevoentos, quando os fortes ventos faziam jogar nossa leve embarcação. Quando nos ajoelhamos assim, vertendo nosso Amor na Chama da Ascensão, nova Luz cresceu das brasas. Ao mesmo tempo, enquanto o grande Nilo transbordava e a Terra tremia, nós nos lembrávamos de Atlantida..-
O cataclismo que ocorreu há 12.000 anos passados foi acompanhado por grandes estrondos e explosões vulcânicas. Essas erupções levaram as águas a ferver. Com exceção dos quinhentos que escaparam, toda a população de Poseidon, sessenta milhões de pessoas, perderam suas vidas. A catástrofe durou menos de quarenta e oito horas.-
Além de Poseidon, outras áreas também foram afetadas. Durante o cataclismo, os gases
mantidos presos nas câmaras de pressão subterrâneas das ilhas do Hawaí foram liberados com tal

força que todos os topos das montanhas explodiram. O cataclismo formou as ilhas da Madeira onde elas estão hoje. Também causou o esvaziamento do mar interior, que mais tarde se tornou parte do Deserto do Sahara atual, e causou a inundação do Nilo.-
O cataclismo que destruiu a civilização do Amazonas, e que afetou severamente todo o continente Meru, foi o mesmo que destruiu Poseidon. Alguns argumentos convincentes, que reforçam essa idéia, podem ser colocados:
1- A data para o cataclismo que submergiu Poseidon e destruiu Meru é a mesma, ou seja,
12.000 anos passados ou 10.000 anos A.C.;
2- Nenhum outro cataclismo da mesma extensão, ou quase da mesma tem ocorrido desde aquela data;
3- O cataclismo de Poseidon afetou muitas partes do globo. Logicamente, ao submergir tamanha quantidade de terras, o deslocamento das águas é considerável, e sabemos que Meru sofreu com a ação das águas, ou seja, uma inundação sem precedentes no continente Meru;


 
4- Entre todas as informações dadas pelos Mestres, jamais foi dito que qualquer dos barcos que deixaram Poseidon chegou á costa leste de Meru. Essa costa, agora brasileira, sofreu danos extensos com o cataclismo, toda ela submergindo 80 metros aproximadamente. Os Mestres sabiam de antemão qual parte do mundo que sofreria menos com o cataclismo e por isso, sim, foi ordenado que uma embarcação se dirigisse ao Peru, á costa oeste do continente;
5- A catástrofe teve a mesma duração. O cataclismo de Poseidon durou menos de quarenta e oito horas, e o de Meru, muitos quilômetros á oeste, durou aproximadamente dez horas;
Alguns argumentos podem ser aqui colocados no sentido de considerar que o Dilúvio de Noé, nos tempos bíblicos, foi causado pelo cataclismo de 12.000 anos passados, porque quando o povo se lembra de um cataclismo mundial, o ultimo deles é que permanece mais vivo em suas mentes; á medida que o tempo passa, a memória dos cataclismos anteriores se esmaece.-
Os Mestres afirmam que, ao contrário do continente perdido de Mu, a lembrança da Atlantida e seu povo não foi completamente esquecida nem obliterada na historia da humanidade, mas tem sido registrada de muitas maneiras através dos séculos.-
Assim, o último fragmento remanescente de um outrora império mundial submergiu para um descanso para purificação sob o atual Oceano Atlântico. Alguns dos mitos e lendas de hoje apontam para tempos anteriores de glória. No tempo certo, provas irrefutáveis, tanto da existência da Atlantida quanto do alto nível de suas realizações, serão reveladas pela Oceanografia, Geologia e outros dados científicos.-

 
Postado por : Mestra Shelah